DOMINGUEIRA VERDADEIRA DENGUEIRA
Há muito que minto
há certo que acerto
desacertos e enganos
a dengue
dengosa
enganosa,
poesia mentirosa
dedicada aos americanos...
Fábulas escritas em sonhos
cantada aos corações coloridos
que carregamos junto às nossas mentiras.
Dos honestos, pobres pessoas doentes
que jazem em hospitais diferentes
quase inúteis,
punhal cravado no peito
Não! Não tem mais jeito.
O vôo do mosquito
fechou a porta do inferno
trancou a torneira da grana
escreveu num verso de terno
que ninguém entrará em cana.
Pobre de mim solitário
melhor eu dançar domingueira
retiraram a grana do otário
pela dengue bem brasileira
Caminho por rua serenas
sem saber decerto o rumo
e, bem em frente,
de repente,
morro!
Aos "descartáveis" humanos...
Wildon
05/03/2002
WILDON LOPES
Enviado por WILDON LOPES em 11/06/2006