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A Poesia simples como o tempo emociona o entorno da Alma colorindo o Universo
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A PRIMEIRA MARGEM DO RIO (TIETÊ)

Será que Deus esqueceu do rio Tietê?
Será que o deixou de lado...
ou foram os homens
que sujaram suas margens de sangue
imbecilmente
poluíram  
eternamente
e o deixaram feito o mangue.
Do lado de lá
a beleza e a alegria do interior
deixam transparecer o verdadeiro amor
pela natureza humana.
Do lado de cá
os detritos de todos os canais
bóiam mesclando-se à água incolor
com seus cadáveres, o lixo e a fúria urbana.
Bolostrôs
e pneus
pilotam o percurso
numa verdadeira corrida urbana.
_ estão segregados à cinzenta monotonia
da nossa cidade.
Assassinos e assassinados
confundem-se
aparentemente
com nossos próprios cidadãos
que jazem e bóiam
fracassados.
Oh! Deus da natureza e dos raios cósmicos
ilumina o nosso rio
dê-lhe uma forma decente de vida
dê-lhe um sabor universal
faça-o banhar o coração da nossa cidade
só assim é que
nos lembraremos
da nossa liberdade
e poderemos então
nos sentir homens de verdade.

avienlyw
16/02/2002
WILDON LOPES
Enviado por WILDON LOPES em 04/06/2006
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