W i l d o n L o p e s
A Poesia simples como o tempo emociona o entorno da Alma colorindo o Universo
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                                                                                      Para: Stephen W. Hawking
 


Verso aflito: uma ousadia pelo espaço infinito. 

Galáxias? Tenho-as na mão... 

A viagem é maior que meu próprio grito 

e palavras voam pelo tempo afora 

expulsas pela explosão. 

Escrevo o Big Bang, 

o momento da criação! 

E assim sigo buscando o entusiasmo do meu passado, 

como uma nave imaginária no espaço-tempo, 

a alma liberta, o coração apaixonado, 

canto pela vida cada nova viagem que invento. 

Meu poema vai compondo uma “breve história do tempo”, 

como observador viajante, o poeta, o elétron e o amor. 

Canto divinamente saboreando ao correr do vento 

feito o uirapuru ou o beija-flor: 

pairam no ar, exibindo o dom superior. 

De estrela em estrela, sigo estrelando meus filmes. 

Imaginando imagens, 

seres ornamentais, 

personificando coragens, 

criaturas sobrenaturais, 

idealizando vantagens 

segredos universais. 

De galáxia em galáxia vou galopando no poema: 

originalizando versos,

aprisionando planetas, 

equacionando enigmas reversos 

e ajustando lunetas. 

Elimino apenas os humanos dispersos e fracos. 

Os que desvencilham das letras. 

Oh! Deusa do destino Universal 

minha rainha e musa: Liberdade! 

Ilumina-me o candelabro, seu brilho e ritual, 

dá-me o direito de decidir o futuro, a relatividade! 

Assim como zelas pela história humana, até o final, 

clamarei pelo teu nome, razão e verdade. 

Assim como jorram partículas do momento inicial, 

decifro o elixir da vida, a eternidade. 

Viajo quase que espontaneamente ao elemento passado 

onde a origem de tudo foi soberana, sublime chama! 

Vejo o universo, os acordes, as luzes, lado a lado, 

embriagando-se na evolução, eterna trama! 

Assim despe-se a vida, 

lentamente 

deita-se em labirintos profundos, 

a lógica indomável da morte. 

Por que é indecifrável e bela 

a fotografia das galáxias? 

Por que o destino de tudo está nas mãos de Deus? 

Haverá solução para os homens, 

compreensão aos poetas e explicação para os versos? 

A poesia continua rainha absoluta e à sua sorte, 

expandindo e evoluindo,

protegendo e prevendo, 

admirando e amando. 

Somente o labirinto utópico da imaginação 

compreenderá a verdadeira razão 

da contração do mundo! 

Será que alguém é capaz de prever, morrer antes de nascer?


by Wildon
(18/06/2006)
WILDON LOPES
Enviado por WILDON LOPES em 18/08/2006
Alterado em 11/08/2021
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