MUTIRÃO
No Mutirão Medonho,
eu descubro a
realidade
do meu sonho.
É que quando a rima
não desacata
o espetáculo vivo,
não há cisma,
há perigo.
Perigo,
de se perceber o que é vivo,
e esquecer o que é belo...
o que é singelo,
poético e
admiravelmente completo!
Eu vivo para desacatar a rima
e não ter cisma...
Eu vivo, porque, para viver a vida
intensamente,
não basta ter só vontade:
Há que se ter carisma.
Há que enfrentar chuvas
e tempestades.
Há que saltar sobre abismos
amparado por verdades.
Sou um eu tristonho,
quando não encontro no meu sonho,
a realidade triste da cidade
do meu íntimo “Mutirão Medonho”.
AVIENLYW - (07/04/1969)
WILDON LOPES
Enviado por WILDON LOPES em 26/06/2006