W i l d o n L o p e s
A Poesia simples como o tempo emociona o entorno da Alma colorindo o Universo
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ECLIPSE TOTAL
 
 
Derrepente
perfilados raios
em plena noite de fevereiro de 2008.
Fui o primeiro
peguei posição
luneta na mão... silêncio:
observação!
 
Fixei bem na silhueta do grande satélite
Observei finalmente o início do espetáculo.
Era o delírio da mais amada
esfera de prata
escura em sua vermelhidão
silenciosa, respeitada e violeta:
__ o nosso anjo da guarda tocando trombeta.
 
Olhei o fino fio da luz
o fim do limite da reação química
o fim da cor púrpura do ponto de viragem.
 
Não! Não era vaga miragem.
Era a fresta da festa do sol
era a metáfora do sono
debatendo-se em meu lençol
era o mais puro sentimento romântico
rangendo a porta, no meu quintal,
eram os Deuses bebendo vinho?
Eram sendas, caminhos transparentes ou corpos de cristais?
Ou era a mão suave dos Deuses amantes do tempo?
Quem, então?
Dissimulados sinais?
 
Amanhã anunciará num grande jornal:
__eu vi. Observei.
 
Era o eclipse total!
 
 
 
 
 
AVIENLYW
WILDON LOPES
Enviado por WILDON LOPES em 27/02/2008
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